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Mostrando postagens de agosto, 2019

Não é o que parece.

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Não é o que parece. Estou sofrendo! Não tenho vergonha de assumir minhas dores, minhas fraquezas, meus anseios e dúvidas. Na verdade acredito que estamos sempre sofrendo, viver passa por isso. Não conheço ninguém imune. O meu sofrimento talvez seja medido por você de uma forma amena, transitória, passageira, mas só o autor da dor sabe o quanto dói. Há tanto nessa relatividade de sentir. Que é inadmissível o julgamento externo, porque eu sei que dói em mim. Existe um abismo imenso nessa falta de empatia que acredita ver na superficialidade as verdades que condizem com o que quer aparecer. Porque não é o que parece. As paredes de uma casa escondem lágrimas absurdas. Preces e súplicas. Nossas mentes trabalham contra a superação, por que o corpo já não entende as razões da Alma. As igrejas estão cheias de pedidos feitos pelo impossível, crendo no que lhes resta, a fé! Existem sorrisos cheios de angústia, ansiosos por abraços e carentes de afetos, so

Anti idade

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Anti-idade Depois de passar horas no salão de beleza, relutando uma proposta contra os cabelos brancos, que de uns tempos pra cá insistem em fazer morada nessa minha jovem cabeça, comecei a questionar a ação maravilhosa da vida. Diante do espelho por tanto tempo, fica quase impossível não perceber todas as marcas e imperfeições naquela imagem exposta em confronto com você mesmo. As vezes assusta. Porque não estamos sempre diante da nossa própria imagem, as vezes é só uma projeção do que imaginamos ser. Eu particularmente detesto salão de beleza. Não pelas práticas, nem pelas pessoas, mas esse é um ambiente que não condiz muito com o que sou de verdade...Porque sou prática! Por mim, shampoo no cabelo, condicionador são tudo de que eu preciso pra ter um cabelo legal. Eu realmente não gosto de me dedicar ao conceito de beleza que te aprisiona a um modelo nada convencional de si mesmo, mas tenho que assumir é preciso encarrar o salão de vez em quando. Depois que de

Simplismente Ele

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Mais um domingo de sol, mais um dia dos pais. Mais um dia de celebrar a vida, dos que ainda os tem é dos que não mais. Os domingos pra mim possuem um gosto de pai, arrisco dizer que esse seja o dia preferido do meu. Desde bem pequena era ao som das musicas tocadas no rádio que nos acordávamos, o bom dia saudade traziam em sua história, as musicas preferidas dele e que eu aprendi de co cada uma delas. Musicas cheias de significados carregadas de emoção, Roberto Carlos, Jorge Aragão, Clara Nunes, Nelson Goncalves, Luiz Gonzaga, samba canção. Papai sempre gostou de música, música boa. Enquanto se dedicava a cuidar de si, fazendo a barba ele cantarolava por horas suas canções preferidas. Esse ritual avisava que logo após haveríamos de com ele todos juntos iríamos passear. Em seu carrinho zelado a gosto, ele juntava ali nós quatro,mamãe e um monte de boas energias pra passarmos o dia em sua companhia. Quantas vezes fizemos isso?! Ao final de dia enfadado dos açudes, voltávamos

À Espera de Um Novo Tempo

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À Espera de um novo tempo. Quem me conhece um pouco sabe das minhas opiniões, dos meus desejos e das minhas necessidades. Sabe também o quanto eu me importo com o lado profissional que a vida resolveu me dá de presente momentos e oportunidades incríveis de crescer e evoluir. Tenho abraçado com gratidão tudo que Deus me deu, e embora eu não dê muito espaço pra opinões alheias contrárias ao que realmente importa, tenho amargado tempos difíceis. Mas essa não é uma realidade só minha. Assim como eu, muitos estão sofrendo nesse momento essa mesma dor. O fato é que esse tempo a parte do que eu sei fazer, reclusa na escuridão do incerto que é o desemprego, me faz avaliar muitas nuances escondidas em mim. Entre a esperança é a desesperança. Aportada num misto de vontade de fazer, amarrada ao entrave de não sei por onde começar.Continuo fazendo o que gosto, me aprofundando naquilo que eu assumi pra mim por missão, mas de nada adianta se não tiver aonde promover tudo isso. O conhecimento g

Aquele Encontro

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     Marquei um encontro com uma menina de 17 anos pra ouvi-la sobre sua vida, sobre os sonhos, planos para o futuro...logo ali.     Ela me contou que há alguns dias havia estado com os amigos, celebrando a nova idade e que havia escrito num diário os planos para os próximos... 10 ... 20 anos. A juventude parecia ser algo tão distante, havia se encontrado na adolescência já tarde, e a criança que vivia dentro nela teimava em não querer sair. Mas reconheceu que tinha de crescer, não tinha outra opção, mesmo contra sua vontade.       Perguntei como ela se via diante de tantas possibilidades, afinal o mundo se abria a ela com os olhos da beleza e da mocidade que lhes trazem de bônus as incertezas, e também coragem.        Ela sorriu timidamente e disse, que não haviam muitos planos, mas que gostava de escrever, queria ser jornalista, quem sabe? Cultivava essa paixão que aprendera do pai, e embora seus pensamentos ingênuos bolassem demais, não percebesse a maldade, sabi