Primeiro Amor
Primeiro Amor Há alguns dias assistindo a uma série de tv com minha filha escutei uma música na trilha sonora que fez viajar no tempo. É engraçado como algumas memórias da nossa infância ou adolescência passam tanto tempo guardadas em lugares pouco visitados, e como é bom poder fazer essas viagens de vez em quando. A música dizia assim: “Se temos bastante tempo, pra que perder a cabeça agora? Eu preciso me conhecer pra me dar sem receio... Brincar com amor tão puro, é por o presente a frente do futuro, quero te conhecer pra me abrir sem receio.” Quando esses versos me tocaram, fui transportada imediatamente a um sentimento de amor puro, genuíno , aquele primeiro amor da descoberta, da dúvida, de todas as incertezas, mas também das possibilidades, afinal de conta se não me engano tinha apenas 12 anos, e tudo aquilo fazia parte de alguém que ainda nem sabia existir. É estranho ter consciência desse sentimento agora depois de mais de 30 anos, o que naquele momento foi mistério, hoje é mui