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Mostrando postagens de julho, 2020

Primeiro Amor

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Primeiro Amor Há alguns dias assistindo a uma série de tv com minha filha escutei uma música na trilha sonora que fez viajar no tempo. É engraçado como algumas memórias da nossa infância ou adolescência passam tanto tempo guardadas em lugares pouco visitados, e como é bom poder fazer essas viagens de vez em quando. A música dizia assim: “Se temos bastante tempo, pra que perder a cabeça agora? Eu preciso me conhecer pra me dar sem receio... Brincar com amor tão puro, é por o presente a frente do futuro, quero te conhecer pra me abrir sem receio.” Quando esses versos me tocaram, fui transportada imediatamente a um sentimento de amor puro, genuíno , aquele primeiro amor da descoberta, da dúvida, de todas as incertezas, mas também das possibilidades, afinal de conta se não me engano tinha apenas 12 anos, e tudo aquilo fazia parte de alguém que ainda nem sabia existir. É estranho ter consciência desse sentimento agora depois de mais de 30 anos, o que naquele momento foi mistério, hoje é mui

Esse rapaz ( Jogo do Amor)

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Conheço as regras do jogo Aprendi a jogar Começo com o amor próprio  Depois aprendo a amar Nesse jogo de viver Tudo pode mudar Quem aprende até ensina Quem pratica muito mais Amor, nasce bem de dentro Não floresce incapaz Vem prontinho e perfeito Não habita em tanto faz Sugiro que perceba Onde está esse rapaz Num cantinho escondido Ali mesmo nessa paz Pedaço inteiro de si mesmo Todo completo de ser O amor nasce com a gente Mas não sabemos entender Nessa longa descoberta Nesse jogo de querer Se perde na verdade  Quem deseja poder Pois amor é vencedor  Não há o que temer Ganha sempre quem aprende  Essa maneira de ser Coloca dentro de ti Todo amor que couber  E verá ao teu redor  Tudo mais resplandecer. Izângela Feitosa

Simbiose

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Talvez eu sempre sinta falta dessa simbiose de sentimentos que nos ligam corpo e mente num só desejo. Talvez o tempo nos afaste, talvez até se desgaste... talvez tenha que ser assim. O incerto do que não foi possível, sempre busca respostas que provavelmente nunca encontrará. Não é uma questão de apego, talvez fosse até um jeito de não se apegar. O evitável momento de decidir se perdeu no tempo que ficamos em nós... presos ao medo, cansados de nos aventurar em quase amores. Vidas sozinhas, perdida em tempestades , loucas pra se acalmar. Talvez se você ficasse houvessem motivos pra fugir, talvez fugir já nos fosse motivos pra ficar. O falho da condição humana que fixou a dor, evita a todo custo toda forma de amor. Izângela Feitosa