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Mostrando postagens de setembro, 2019

A Fé em Oração

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A Fé em Oração  A oração é a forma mais íntima que eu tenho de falar com Deus. Quando conversamos deixo-me ser criança pequena, sentada em seu colo. Numa sintonia fina de amor e afeto, derramado em amor e Dele recebo tudo aquilo que preciso. É algo único, nosso, tão nosso! Por um longo tempo em minha vida tive com Deus uma dificuldade enorme de me entender como filha, essa distância se fazia em mim como algo próprio, de alguém que não enxergava Deus como pai. Talvez por ter com o meu pai essa mesma distância. Talvez por esperar demais de alguém que humanamente não alcançou os meus ideias. Eu sofria de uma frieza que me distanciava de meu pai e do meu Pai do Céu. Como um bloqueio de sentimentos reversos, constantes de questionamentos, duvidosos e loucos por respostas que jamais conseguirei encontrar.   Foi só quando consegui perdoar as falhas humanas do meu pai humano, que consegui entender o amor de meu Pai Celeste. Foi quando deitada em seu colo a primeira vez, verdadeiram

MINHA MELHOR AMIGA

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Toda mulher gosta de cuidar dos outros. Não é incomum priorizar os filhos, os pais, os amigos, a casa... Tudo. Mas quando é pra cuidar da gente, parece que estamos fazendo algo condenável. A gente sempre se deixa pra depois, se esquece em um cantinho perdido em algum lugar, se culpando, se diminuindo, achando um absurdo dedicar um pouco do nosso tempo há alguém que nunca, jamais deixamos de lado. Pois é impossível está longe de si. Quantas vezes a sobrecarga de cuidado é usada totalmente em função do outro, e não nos gostamos o suficiente pra se fazer um carinho, um cuidado, um agrado. Cuidados que reproduzimos constantemente com todos em nossa volta, sem ao menos perceber que já chegamos ao limite da nossa própria carência emocional. Ai a gente explode e coloca tudo a perder. Sabe por quê? Porque precisamos cuidar mais da gente. Sermos verdadeiramente nossas melhores amigas. Quantas vezes na exaustão do trabalho tudo que precisamos é de um pouco mais de nós. Um tempo pra não faz

Vaidade

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O que eu vejo no outro é uma parte de mim? Como classificar alguém vaidoso? Qual a dimensão da vaidade na vida de alguém? Em tempos de excessos de exposição, cabe fazermos um questionamento sério a respeito. Até onde a vaidade me faz bem? Vimos a todo instante inúmeras pessoas se matando pra ter um corpo perfeito, passam fome, tomam medicamentos, gastam fortunas com procedimentos estéticos, e por ai vai...por um ideal de beleza desenhado sei lá por quem, mas que o mundo resolveu tomar como base de padrão do que é belo. Doentio e perverso. Não sei vocês, mas eu quando encontro uma mulher bonita, mas bonita mesmo, de alma, dessas que só um sorriso faz iluminar o dia, sabe? Que faz todos os olhos olharem em sua direção, fixados!   Dona de uma beleza própria, sem rascunhos, ou copias predefinidas. Aí eu percebo que em minhas lembranças, nas minhas contas, essas mulheres estão totalmente fora do padrão estabelecido pelo que se exige no mundo, sobretudo das mídias visuais.  

Auto-análise

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Sabe quando você para um pouco e começa a avaliar o tempo? As coisas que viveu, os sonhos que realizou, os risos que sorriu, as bocas que beijou... Percebe que num instante tudo passou tão rápido, mas ainda consegue sentir no rosto aquele montão de vontade de ainda viver muito. Não importa se já se passaram 20, 30, 50, ou 60 anos. A verdade é que não temos muito a noção do tempo quando vivemos intensamente, sem contar os anos, e acho que ficar amarrados a números muitas vezes nos faz perder muito da vida, porque ela é curta demais! Nesses momentos em que me dou o direito de me debruçar nas minhas memórias, por vezes resgato fatos que me fazem repensar no quanto mudamos ao longo do tempo, em função do que sofremos, aprendemos, ensinamos. Em nós e nos outros. No quanto podemos ser luz ou aceitar ser sombra. No quanto é preciso lidar com as próprias questões. Há um passeio de mistérios escondidos nos olhares não vistos que deixamos lá atrás, perdidos nos planos que não fomo

Acabou

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Fechou a cortina da última cena protagonizada por nós dois. É o fim! Calaram-se todos os sons que há dias rondavam dentro de mim, num suplício indeciso de chegar a essa decisão. (Que já estava decidida). Que acertou com o caminho da razão. Deixou pra trás dois corações partidos e muita vontade de ter sido. Ou não? Os “agoras”, os instantes subsequentes desse enredo tendem sempre ao encontro dos “se’s”. Possibilidade criadas na mente de quem mente sempre pra si. As coisas são como são. Não há aliado que um dia não cogite está diante de ti como opositor. Nem que seja por um instante. O amor não acabou. Eu ainda te amo tanto!! E eu sei que também me amas. Mas não amas a ti. Não compreende no todo o que isso significa. Algumas pessoas precisam de muitos amores pra se sentir completos da sua própria falta. Falta amor próprio. Falta cuidado, atenção! Disfarçado em egoísmos se confundem os sorrisos, os dizeres, as amarras do coração. Sou eu que