ValorIZA

TÁ TUDO ERRADO       Eu estou aqui! Bem perto de ti. Mas pareço está tão longe. Tudo me parece tão distante. Não consigo te sentir. Mas ainda sinto, sinto tanto... Sinto falta de quando o meu olhar encontrava o teu, e com facilidade de gestos sabíamos o caminho pra encontrar o outro. Sinto falta de quando o meu riso, era a mais bela forma de te falar sem dizer nada, porque ele por si já falava a voz da felicidade. Sinto falta do teu cheiro à noite, misturado ao meu;  Do calor dos teus braços a me envolver.  Das tardes quentes que despidos erramos vestidos apenas de prazer.  Sinto falta do teu aconchego gostoso, de fechar os olhos e só te sentir.  Das batidas do teu coração sincronizado a minha depois do prazer.  Sinto faltas das longas conversas noite adentro, do sussurro ao ouvido, de te querer. Sinto falta da nossa amizade, que já bem tarde ainda esquecia o que queria dizer. Sinto falta das nossas músicas, dos nossos filmes, da minha insistência e

EU CONHEÇO DEUS         Sim, eu gosto de falar em Deus. Gosto também de ter tempo com Ele. Conversamos muito... não tanto como eu verdadeiramente deveria, mas tenho tentado assim fazer.   Entre nós há de haver uma construção de intimidade, assim como um pai deseja sempre saber dos seus filhos, Deus deseja saber de nós por nós mesmos.   Há em mim tantos questionamentos, enquanto os mistérios que Ele tem pra nós. Eu procuro humildemente aceitar suas opções sobre mim.   Às vezes dolorida, as vezes demoradas, mas sobretudo colocando a frente aquilo que eu sei ser mais importante. Essa paternidade perfeita, que me ensina e encoraja a me despir de mim pra querer ser mais Dele.   Meu caminho é novo nessa jornada. Reconheço que comecei a ver Deus como pai há pouco tempo. E não que eu não tenha praticado a religião durante toda a minha vida, mas por ter deixado que apenas a intensão de orações repetidas e praticar organizadas fossem vistas por mim como a religiosidade

NINGUÉM É PERFEITO       Ninguém é perfeito! Pronto falei! Todos nós sabemos disso desde que nascemos, porém passamos a vida alimentando argumentos que possam nos trazer pra próximo dessa realização impossível. Nessa busca insensata, totalmente desnecessária, vamos introduzindo marcas que nos convença a acreditar que não ter um defeito ou outro nos fará melhor do que aqueles que já apontamos ter. Nossa arrogância castiga e ofende por nos excluir de algo que nem mesmo sabemos ao certo ser nosso ou não. Nossos maiores fantasmas são alimentados exatamente pelo fato de não exercitarmos o olhar para dentro. Em sua grande maioria, quando apontamos a alguém seus erros, e por esse cobramos, estamos na verdade nos punindo. Aquilo que você mais condena tende está dentro de você. E isso dói, tanto que é necessário bravejar aos quatro cantos para que o nosso ego seja enganado. Expomos no outro o que precisamos esconder em nós. Essa sensação de certeza, de “perfeito” nos coloca nu