ValorIZA

Ela estava ali, (sempre esteve), tão perto de mim.  Aguardando o momento exato de aparecer. Me ensinou um jeito novo de me ver.  Me abriu os olhos, Segurou-me as mãos.  Me olhou profundamente... Desvendou-me todos os meus mistérios.  Mostrou-me coisas, sentimentos que eu nem sabia sentir. Me fez companhia.  Me ensinou a crescer.  As vezes com ela, eu chorei... As vezes por ela sorri.  Vivemos tantas coisas juntas,  Que agora já nem sei dizer se me fez bem ou mal.  Só sei que aprendi a ter com ela uma relação amistosa, legal.  As vezes sinto até sua falta!!! Bons conselhos...Já nem sei.!! Mas de alguma forma, foi ela quem me ensinou a ser o que sou. A me perceber. A gostar de mim. A me querer. A ser assim. Embora eu tivesse passado a vida fugindo dela, não pude evitar. Foi ela quem me salvou...me matando aos poucos. Agora juntas, aliadas.  Vivendo, aprendendo e querendo cada vez mais está com ela, de um jeito que me faz perceber que é preciso

Sou Feminista. Outro dia fui questionada sobre ser feminista. Logo me veia a cabeça uma serie de argumentos suficientemente capazes de responder aquela pergunta tão logica. Mas respondi simplesmente que sim. É uma resposta simples, mas cabe tantos questionamentos, que me fizeram lembrar também de um outro episódio bem interessante. Estava eu conversando sobre um assunto bem machista (que por sinal não faltam); quando me deparei a avaliar o quanto a mulher foi vista ao longo do tempo como objeto de exposição, cultuada como um troféu que aos olhos do mundo era incapaz de pensar. Escondida em tristeza, num vazio capaz de nunca deixar revelar-se quem de verdade eram. Mulheres celebradas em cartazes, capas de revistas, páginas e páginas de exposição da sua sexualidade compradas a preços de luxuria e revendidos ao prazer momentâneo de quem pagasse mais. Sempre foi assim. Sem nenhum valor (por cara que se pagasse). Há um diferencial que separa as mulheres negras, mis

Quando Tudo Passar E quando tudo passar...  Eu ainda vou está aqui.  Eu ainda vou está de pé.  Eu ainda terei comigo toda minha fé.  Por que ainda ao longe, eu sei que Ele cuida de mim.  Eu sei que Ele sabe... Que mesmo com a saudade, há muito amor em mim. E quando tudo passar( e eu sei que passa)... A dor não existir mais.  Eu vou olhar pra trás, com enorme vontade de seguir em frente.  Sentada a beira do caminho, que eu nem escolhi, mas que aceitei como rumo certo, como uma chance de recomeçar. Certeza...Não tenho nenhuma!! Mas acredito que há muito o que viver. E quando tudo passar...o tempo irá me mostrar que ele foi criado pra tudo superar. Izângela Feitosa

    Outro dia ouvi de um amigo que a gente se torna aquilo que quando criança movia nosso coração.     Deve ser por isso que em minhas lembranças estão a escrita.      Lembro bem de como me perdia por horas debruçada em papel e lápis, escrevendo e me contando coisas, sobre mim, sobre tudo que meu coração sentia. Desde de muito pequena.      Acho que já disse, que escrever pra mim, é conversar com alguém que me conhece mais do que suponho. Essa pessoa que mora aqui dentro, tem me mostrada muito sobre mim. Coisas que eu jamais poderia encontrar se não tivesse permitido que esse encontro tão profundo de ser. Pois bem, outro dia revirando coisas velhas, me deparei com um achado. Meu primeiro livro.     Pois é... um livro mesmo.     Eu o  escrevi quando tinha 16 anos, mas que havia esquecido por todo esse tempo. Na verdade eu realmente acreditei tê-lo perdido, e algumas vezes lamentei por isso.     Esse reencontro, trouxe-me algumas surpresas. Ao lê-lo comecei a identificar traços meus que

Quimera ( Superficialidade) Até onde os preconceitos regem as tuas escolhas? Até onde a tua falta de humildade te faz superior? Como pode alguém não se perceber no mesmo contexto? Como pode alguém acreditar que a justiça que me rege não é a mesma que rege todas as outras pessoas?! São Santos, ateus! Dignos de misericórdia! Aqueles que por sua falsa fé se dizem seguidores de Cristo. Como se soubessem o que é o amor!? De todo mal do mundo eu seleciono aquele que te coloca no pedestal , onde o olhar de cima te faz acreditar que és superior. Mas foi aos pés da Cruz que descobrimos a nossa real fragilidade, pois nada somos, nada temos, nada deixamos... Contudo afirmo sim... Nossos pecados não diminuem nossa fé! Izângela Feitosa