O Contraste de vida e tempo.

De quantas vidas eu preciso?
Quantos vou querer viver?
Todos os dias tenho a sensação de que a vida se renova numa nova proposta. Há tanta possibilidade na incerteza, que chega a assustar.
Cada amanhecer se renova como um novo início de um capítulo continuado do que fomos, do que somos, do que permanecemos, do que queremos, do que desejamos ser...
O tempo não para mas também nunca envelhece, nunca se cansa, nem adormece.
É implacável!
Essa noção rasa de algo que não podemos administrar é o que de fato conduz os nossos anseios, nos ensinando, mas perfeitamente nos dizendo... viva! Agora!!
O que deixei pra trás ontem já não fará sentido hoje, se o meu propósito de hoje for carregado de sonhos reais, normais, generosos, repletos de amor.
Estamos em constante aprendizado do que ainda vamos ser, sendo o que ja fomos.
É besteira se apegar ao orgulho, dizer ... eu sou assim!! Pois eu ... sei pouquíssimo sobre mim. Eu diria que sei o suficiente pra entender o quanto ainda posso mudar. Ou o quanto quero e preciso. Tenho muito que caminhar, ou mesmo que aprender... ser!!
A casca que me abriga hoje, em constante desgaste natural dos dias, já sabe que há uma troca entre o externo e o interno. Somos um pouco de quase nada, querendo ser quase tudo
Perdido entre o tempo e espaço
na imensidão do que desconhecemos, afirmando categoricamente incertezas.
Não podemos nos comprometer com nada, nem com nosso próximo instante, no entanto desejamos o controle de tudo!
Quanto mais a alma celebra, mais deixamos um pouco da beleza da juventude pra trás.
É a vida!!!
E que bom que posso contá-la, senti-la, segui-la...escrevê-la.
Que bom que ainda estou aqui. Acordada , de olhos abertos, cobertos de Deus e cheios de paz!
Por hora, agora, só quero agradecê-la.  

Obrigada!



Izangela Feitosa 

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