O Amor Próprio

O Amor Próprio

Você acha que se ama? Você acha que é suficientemente capaz de sentir-se amado?

Pare um pouco e reflita nas perguntas.

Talvez as respostas não sejam tão fáceis.

Analisando a percepção de amor que cada um constrói ao longo da vida, eu posso chegar a dizer que não é fácil responder.

Algumas pessoas vivem uma vida inteira com ideias diferentes de amor, e por essas fazem seus caminhos.

O amor próprio é algo bem difícil de ter. Confuso?!

Mas ouso dizer que há muita gente perdida achando saber. Não tem a ver com vaidade, se colocar sempre em primeiro lugar, não tem a ver com não ligar pra opiniões alheias, ele vai mais além. Não tem a ver com escolhas que fazemos em relação ao futuro, tomando uma postura de está sempre em primeiro lugar.

O amor próprio é uma construção segura daquilo que faz bem a nós,e não machuca o outro. É um estágio consciente daquilo que somos e queremos. É viver as escolhas por nós, sem culpar ninguém. Assumindo os erros e decidindo ser melhor.

Aí estão o fato de cuidar de si, muito mais por dentro. É uma reflexão dolorosa daquilo que na maioria das vezes condenamos. Se despir de tudo que nós trava o humano,papel de relacionarmos com os outros em harmonia.

Algumas pessoas não conseguem entender!

O amor próprio perpassa a influência, a mediocridade e te faz conhecer um lugar só seu. Onde ali você não necessita de mais ninguém.

A gente escolhe a medida de amor que nos danos, e a partir dessa medida sabemos o quanto temos pra oferecer aos outros.

Tudo é uma questão de saber por onde começar a cuidar do lugar mais especial que temos, nossa própria essência.

A auto estima,o amor próprio encontra em nós quando encontramos aquilo que de melhor podemos cultivar. Isso perpassa a forma de saber dizer não, de saber se colocar em posições de prioridade. Essa energia nos conduz ao melhor que podemos ser. E essa decisão não implica em prejuízos aos outros. Não implica em diminuir ninguém, nem em fazer-se melhor que os outros. Reflete o bem que eu cultivo e que quero que todas as pessoas compartilhem também.

O amor próprio confunde aqueles que por sua vez , estão sempre se auto elogiando, os que egoisticamente são capazes de magoar os outros achando está fazendo algo melhor por si. Aqueles que em sua ignorância se julgam mais inteligentes.

Preste atenção, aquilo que expomos demais pode ser uma vontade exagerada de ser aquilo, o que na verdade sabemos não ser.

A essência não requer plateia. Basta o próprio silêncio, pois ele por si só entende quem somos originalmente.

Izangela Feitosa