MARIA




MARIA (Dia de Branco).

 

 

 

Hoje 13 de maio de 2018, talvez para muitos não passe de uma data sem muita significância, mas pra mim tem um sabor especial, um mistério guardado entre esses números e algumas coisas que ele me remete.

Há alguns anos atrás eu escolhi por reverencia a Maria passar todos os meus dias 13, vestida de branco. No momento em que fiz esse proposito eu ainda não entendia que a fé não é baseada em trocas, e sim em confiança; mas acontece que num dia 13, Maria veio me visitar, e foi aí que eu entendi que aquela mulher há quem alguns chamam de mãe, e outros simplesmente não veem nada de especial, tinha sim algo muito diferente de outras muitas mulheres que mesmo usada por muita fé e confiança, não souberam ter com Ele a obediência que Maria teve. Maria é especial pra mim como representação correta do modo mais autêntico de retribuição do amor a Deus. Ela soube amar, sem jamais contestar sua vontade. Total obediência. E é por isso que eu ainda continuo cumprindo com o propósito de humildemente oferecer um dia por mês da minha vida a ela, usando branco e orando em semelhança ao que ela me representa.

Pois bem, hoje é dia dedicado a Ela e a todas as mães. Maria que representa na totalidade a mãe escolhido por Deus pai para nos ensinar a também ser assim como ela foi, na sua autenticidade humilde e verdadeira filha de Deus e mãe de Jesus. Mas mesmo sabendo disso ela fez questão de vir me lembrar.

Numa noite em sonho ela apareceu pra mim. Sua imagem era tão viva e presente que eu tenho ainda dúvida desse encontro tão especial. (Pois não sei se mereço). Ela estava vestida de graças, tinhas os braços abertos e reluzia um brilho forte e um cheiro de rosas, me olhou firme nos olhos e fazendo um gesto de silencio, me pediu pra prestar atenção aos sinais. Dizia várias vezes... Guarde o segundo! E apontando um relógio que insistia em correr com seus ponteiros ela insistia... Guarde o segundo!

Eu acordei, e ainda procurando respostas, como estou até agora, eu só consigo entender que, pra toda graça há um tempo, e esse tempo não é nosso. Aguardo ainda a permissão de Deus para que eu possa ter as graças que espero em minha vida, mas agradeço imensamente esse encontro que nos uniu ainda mais na fé. Talvez eu ainda encontre respostas, talvez eu nem precise delas. Mas certamente eu levarei Maria aqui em meu coração por toda minha vida, como um referencial de amor da mãe de Jesus, aquela que sofreu as dores, sobreviveu à maldade e jamais se perguntou os porquês.

Izângela Feitosa


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